Assistentes virtuais e cibersegurança: como proteger os seus dados

Os assistentes virtuais tornaram-se aliados indispensáveis no nosso quotidiano, simplificando tarefas em casas inteligentes, carros e até no ambiente de trabalho. Equipamentos como a Alexa, o Google Assistant ou a Siri, ativados por voz, proporcionam uma interação intuitiva com serviços digitais. No entanto, com o uso crescente destes dispositivos, surge a questão de como enquadrar estes assistentes de voz com a cibersegurança. Com o avanço da tecnologia, dispositivos como televisões inteligentes começam a integrar estas ferramentas como funcionalidade extra, enquanto nos automóveis é cada vez mais habitual contar com um companheiro virtual que sugere rotas, indica restaurantes próximos ou localiza a bomba de gasolina mais económica. 

Contudo, antes de abraçar estas tecnologias, é essencial compreender os riscos associados. Cada interação com um assistente virtual gera dados pessoais que, frequentemente, são armazenados na nuvem pelos fornecedores do serviço. Esta dependência da nuvem levanta questões de privacidade e segurança que não devem ser ignoradas.

Como funcionam os assistentes virtuais e como garantir a cibersegurança?

Os assistentes virtuais baseados em comandos de voz operam de forma relativamente simples. A ativação ocorre geralmente através de uma keyword, como “Hey Google” ou “Olá Siri”, ou por um gesto, como premir um botão. O som captado é convertido em texto (speech-to-text), processado (muitas vezes na nuvem, em vez de localmente) e transformado numa resposta audível (text-to-speech) ou numa ação concreta, como acender uma luz ou ajustar o termóstato.

No entanto, a transparência deixa a desejar. Muitos fornecedores não fornecem informações claras sobre a encriptação das comunicações, a segurança dos servidores ou a gestão responsável dos dados dos utilizadores. Apesar disso, enquanto as grandes empresas continuam a apostar no processamento em nuvem, começam a surgir alternativas no mercado que privilegiam o processamento local, mantendo os dados num único dispositivo, o que pode ser uma opção mais segura.

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Quais são os riscos de segurança cibernética associados aos assistentes virtuais?

O armazenamento de dados pessoais na nuvem acarreta perigos significativos. Essas informações podem ser alvo de cópias ilícitas, vendidas, analisadas ou exploradas em ataques de engenharia social, chantagem ou fraude. Imaginemos um cenário em que um fornecedor é vítima de um ataque de ransomware e os dados dos utilizadores são expostos na dark web.

Uma simples pergunta ao seu assistente virtual, como “Qual o melhor fotógrafo perto de mim para o meu casamento?”, pode transformar-se em uma armadilha. Um atacante, com acesso a essa informação, poderia fazer-se passar por um fotógrafo em uma rede social, enviando-lhe ficheiros maliciosos disfarçados de “amostra de trabalho”. O resultado? Consequências graves, tanto a nível pessoal como profissional, dependendo da rede à qual estava ligado.

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Por isso, é crucial refletir sobre os dados gerados e armazenados por estes dispositivos, bem como os riscos que daí advêm.

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Como reduzir os riscos de cibersegurança no uso de assistentes virtuais?

Realizar auditorias de segurança: Se utilizar assistentes virtuais em ambiente empresarial, avalie regularmente a sua segurança e conformidade com a legislação. A WeSecure realiza AIPDs (Avaliação de Impacto Sobre a Proteção de Dados) no contexto do RGPD para garantir conformidade e segurança dos dados pessoais.

Ajustar as definições de privacidade: Personalize as opções de privacidade conforme as suas necessidades, limitando o que é partilhado.

Proteger o acesso: Desative o assistente quando não estiver por perto e, se possível, crie perfis de voz para restringir o uso a pessoas autorizadas.

Usar uma rede Wi-Fi separada: Configure uma rede distinta para dispositivos inteligentes, isolando-os de equipamentos como telemóveis ou portáteis com dados sensíveis.

Exigir autenticação: Configure comandos críticos para exigir um PIN ou palavra-passe antes da execução.

Escolher locais estratégicos: Posicione o dispositivo num local seguro, evitando áreas como janelas abertas, especialmente se controlar sistemas como fechaduras inteligentes.

Desligar quando necessário: Em momentos de maior privacidade, desligue completamente o assistente para evitar registos indesejados.

Monitorizar os dados: Verifique regularmente os dados armazenados e elimine o que não for essencial.

Alternativas e reflexões finais

Para quem procura maior controlo sobre a privacidade, os assistentes virtuais locais ou descentralizados, que processam dados sem depender da nuvem, podem ser uma solução, ainda que com funcionalidades mais limitadas. Apesar disso, a escolha cabe a cada utilizador: ponderar os benefícios da conveniência face aos riscos de segurança.

Os assistentes virtuais são, sem dúvida, ferramentas poderosas e úteis. Contudo, utilizá-los com consciência e adotar medidas de proteção é fundamental para garantir que a tecnologia permaneça uma aliada, e não uma vulnerabilidade, no nosso dia a dia.

Não espere que os assistentes de voz na sua empresa se tornem um risco. Fale com os especialistas da WeSecure hoje mesmo e descubra como podemos proteger os seus dados e garantir a continuidade do seu negócio.
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